poder-se-ia dizer que se trata de uma metáfora urbana que demonstra a forma como vai a evolução dos transportes.
mas não: aquilo é a bicla de um desgraçado que a deixou a ali e a quem entretanto já fanaram as duas rodas.
uma nota só para todo o pessoal das diversas mailing lists que pretendem fomentar o uso da bicicleta enquanto meio de transporte no dia-a-dia: enquanto as vontades de andar de bicicleta surgirem de uma qualquer necessidade de afirmação politica ou aparente forma de estar na vida e não da vontade legitima e do gosto por andar de bicicleta, enquanto se tentar fazer passar a mensagem (por vezes de forma ridicula) de que usar a bicicleta numa cidade como Lisboa para ir para o trabalho é a coisa mais normal e facilmente concretizavel do mundo, enquanto não se fizer passar a mensagem exactamente como é e se tentar embelezar de todas as maneiras possiveis, as bicicletas continuarão nas garagens para os passeios de fim-de-semana.
já fiz uns quantos km de bicicleta e já subi a minha parte de uns quantos montes. ao primeiro artista que me queira aqui vir dizer que Lisboa é uma cidade plana deixo já o convite para um passeio por Lisboa com final nas bifanas do Rossio para discutirmos os diversos conceitos de formas planas ao som de uma bifana e à luz de um fino. Etiquetas: bicicleta, factos, fotos, gostos, mobilidade, pensamento, telefone, vida |
Eu no fino estou lá